O
Internacional Gas Union (IGU), principal organização do gás natural no
mundo, realiza o Encontro Anual do Comitê de Utilização (WOC 5) em
Florianópolis entre os dias 20 e 23 de maio. O encontro, que tem a
participação do Diretor Presidente da Potigás, Beto Santos, discute
novas alternativas de suprimento de gás natural, as novidades do mercado
e o cenário atual. Além das distribuidoras de gás do Brasil, o evento
reúne profissionais de quase 30 países, como Argélia, Canadá, Dinamarca,
Irã, França, Holanda, Polônia, Japão, Noruega, Portugal e Tailândia.
A
diretora do Departamento de Gás Natural do Ministério de Minas e
Energia Symone Araújo ressaltou, no evento, que o setor do gás natural
no Brasil hoje passa por transformações. Para ela, é necessário que todo
o setor esteja preparado para este momento de transição, com tendência
de ampliação e maior participação de players no mercado, e neste
sentido, as discussões em Florianópolis são fundamentais.
"As
distribuidoras de gás estão unidas e atentas ao novo momento do mercado
de gás natural no Brasil. Temos uma pauta comum em curso que é o
projeto do Ministério das Minas e Energia "Gás para Crescer", que altera
completamente a dinâmica atual do segmento. Mas consideramos que as
discussões não se esgotaram e que a proposta do Governo Federal deve
preservar e respeitar os contratos existentes e os direitos das
distribuidoras", declarou o Diretor Presidente, Beto Santos.
O
Presidente da SCGÁS, Cósme Polêse, enfatizou a relevância do
combustível como instrumento de desenvolvimento, e valorizou a escolha
de Florianópolis como sede do encontro. Mohammad Reza Ghodsizadeh, que
representa o comitê de trabalho da IGU, destacou a importância do gás
natural como energético de transição entre os combustíveis fósseis e as
fontes de energia renováveis, essencial para minimizar os efeitos das
mudanças climáticas e da poluição.
O
Presidente da Abegás, George Morais, discursou sobre o atual momento do
mercado. "No entanto e ignorando esta nova realidade, ainda surgem
propostas no âmbito do Programa Gás pra Crescer que refletem a
ultrapassado posição particular, sinalizando apenas uma análise isolada
do setor e que busca tão somente resguardar os interesses individuais de
alguns agentes em detrimento ao desenvolvimento coletivo e uniforme do
mercado, e o que é mais grave, com consequências negativas para os
estados", criticou.
INFORMAÇÕES À IMPRENSA: (84) 99999-9812
Georgia Nery – Assessora de Comunicação
Talita Lucena – Analista de Comunicação
0 comentários
EnviarEmoticon