A Internet das
Coisas, ou IoT (internet of things) na sigla em inglês, avançou muito e
está presente em cerca de 13 bilhões de dispositivos conectados,
exercendo principalmente a função de "casa inteligente"
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Imagem Ilustrativa: Google. |
É provável que no futuro a internet das coisas seja uma realidade
em praticamente todos os setores da economia, comerciais e
industriais, notadamente nas áreas de saúde, agricultura, segurança
pública, manufatura e transporte.
Enquanto isso não acontece, sua maior
aplicação é em ambientes residenciais, onde está sujeita a uma série de
vulnerabilidades, muitas vezes desconhecidos pelos moradores. Previna-se
conhecendo os principais perigos de ter uma casa integrada, de acordo
com Jose Antonio de Souza Junior, Gerente de Operações da UL do Brasil,
empresa especializada em certificações e segurança.
1. Todo e qualquer dispositivo provido
de tecnologia wireless (sem fio), também chamado de inteligente, está
apto a se conectar à rede e, portanto, sujeito aos riscos de um ataque
cibernético. Os eletrodomésticos inteligentes mais vulneráveis são:
televisores, refrigeradores, sistemas de controle iluminação,
aquecedores e condicionadores de ar e sistemas de entretenimento entre
outros.
2. Uma das sacadas mais inteligentes do
IoT é o controle da casa a partir do carro, o que evita alguns desastres
como o bolo queimar ou a sala ficar encharcada em função de uma
tempestade. Porém, esta conectividade é uma porta aberta a uma série de
vulnerabilidades que permitem o acesso à residência e o "roubo" de
informações pessoais e confidenciais. Não é preciso que o mal
intencionado conheça códigos ultraconfidenciais para explorar sua casa,
um hacker com pouca experiência pode ter acesso a todos os seus dados,
por isso, cuidado.
3. Além de interferência em informações sigilosas, um ataque cibernético pode deixar a casa vulnerável a uma pane geral.
4. Atenção aos sequestros. Eles estão se
tornando cada vez mais comuns por meio da tecnologia usada para o mal. O
sequestro virtual, também conhecido como ransomware, é caracterizado
pelo bloqueio do computador da vítima, com a solicitação de resgate em
dinheiro em troca da senha que irá destravar a máquina. Além de
computadores, o golpe também afeta dispositivos móveis.
5. Ninguém mais usa lan houses, mas a
internet pública, o famoso wifi livre, é outro item que inspira
cuidados, pois pode ser um ponto sensível ao acesso mal-intencionado.
Caso não se queira evitar o uso de maneira generalizada, é
importante seguir alguns protocolos, listados ao final do texto.
6. É um erro acreditar que comandos de
voz são à prova de ataques virtuais, pelo contrário, talvez sejam os
meios mais suscetíveis ao risco de acesso indevido à rede, já que podem
ser reproduzidos, por exemplo, por computador. Os sistemas por biometria
e senhas são mais seguros, porém também requerem cuidados.
7. Importante saber: muitos dos
dispositivos de IoT possuem um servidor web interno que hospeda um
aplicativo para gerenciar o dispositivo. Como qualquer servidor ou
aplicativo web, pode haver falhas no código que permitem que o
dispositivo seja atacado. Como esses dispositivos estão conectados, os
pontos fracos podem ser explorados remotamente.
8. Outro ponto de atenção é a
necessidade de manutenção constante. Os dispositivos IoT podem ter
serviços para diagnósticos e testes, que devem ser usados. Se estiverem
em portos abertos, inseguros ou vulneráveis, eles se tornam potenciais
buracos de segurança, mais propensos a ter um código explorável.
9. Algo que vale a pena validar com um
especialista é se a criptografia de transporte está sendo feita porque
se o dispositivo estiver enviando informações privadas sobre um
protocolo inseguro, qualquer um pode ler. Nem sempre é óbvio quais
informações um dispositivo IoT pode estar compartilhando, por isso é bom
procurar ajuda.
10. E não custa dizer o óbvio: não
revele sua senha em nenhuma hipótese porque sua privacidade pode
estar em risco. O uso de senha de acesso é sempre essencial.
Principais cuidados para utilizar a internet das coisas:
– Manter os sistemas operacionais e drivers atualizados.
– Proteger contra atividades mal intencionadas atualizando antivírus e antimalwares.
- Manter dados em nuvem.
- Atualizar o Firewall.
– Auditar e analisar os incidentes de segurança quando reportados.
– Proteger fisicamente a estrutura contra acessos mal-intencionados, por exemplo, pela porta USB.
- Utilizar sempre senhas complexas, sem
nenhuma correlação com dados pessoais como datas e números de
documentos, e as troque regularmente.
- Pesquise antes de comprar equipamentos
de conexão para sua casa ou mesmo eletrodomésticos 'inteligentes'
(conectados à rede) e dê preferencia a marcas que são reconhecidas por
seu cuidado com a segurança da informação (por exemplo, lançam
frequentes atualizações de segurança).
Sobre a UL
A UL
é uma empresa global independente de segurança que defende o
progresso há mais de 120 anos. Seus quase 12.000 funcionários são
guiados pela missão da UL que é promover o trabalho e ambientes de vida
seguros para todas as pessoas. A companhia utiliza pesquisas e padrões
para avançar de maneira contínua e atender a necessidades de segurança
em constante evolução. No Brasil, a UL está há 16 anos prestando
serviços de segurança que envolvem certificação, ensaio, avaliação,
treinamento e validação, atendendo a uma grande variedade de indústrias e
produtos, como válvulas industriais, tubulações, tanques e equipamentos
eletroeletrônicos, brinquedos, fios e cabos, bens de informática, entre
outros. www.ul.com.br
Assessoria de Imprensa - Engaje! Comunicação
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