O tema da
segurança pública é motivo de preocupação de toda a sociedade. Ainda nos
deparamos com elevados índices de criminalidade que atingem as pessoas e
seus patrimônios das mais variadas formas. Essa questão é,
majoritariamente, responsabilidade do Estado, mas é também dever dos
cidadãos procurar formas de colaborar com a segurança local,
incentivando iniciativas disruptivas.
Cada vez mais
pessoas se utilizam da facilidade de acesso à internet e da quantia
de dispositivos móveis para intensificar sua voz, demonstrando quais são
as reais necessidades da população e agindo de maneira proativa em
benefício de todos.
Dessa forma, o conceito de segurança colaborativa
pode ser resumido em um conjunto de ações para unir a sociedade em prol
de medidas de vigilância em comum. Atualmente, existem diversos
instrumentos presentes no mercado que atuam de forma a incentivar a
integridade das pessoas em locais específicos. Frente aos crescentes
níveis de insegurança já existem propostas que unem iniciativas das
diferentes esferas da população, como o City Câmera, da prefeitura de
São Paulo, que convocou os moradores da cidade para compartilhar seus
circuitos de vigilância no intuito de fortalecer a rede de
monitoramento do município.
Essas
ferramentas que concedem – mediante a prévia autorização –, o acesso
remoto às câmeras de segurança, residenciais e corporativas, que estão
viradas para a rua, permitem a mobilização dos próprios moradores da
região para realizar o monitoramento das imagens, de maneira que seja
possível acionar o órgão ou pessoa responsável no caso de atividades
suspeitas.
Esse tipo de
tecnologia promove maior inclusão dos usuários na revolução digital e
também auxilia os poderes públicos na filtragem, análise e interpretação
das imagens. Dessa forma, a inovação pode ir ao encontro do bem-estar
das pessoas, contribuindo para a sua segurança física. Os avanços estão,
aos poucos, mudando o formato de relação entre a sociedade, a polícia e
o governo. O real objetivo por trás de ferramentas que possibilitam
esse tipo de ação é explorar formas de aprimorar a comunicação e como
torná-la mais eficiente, gerando um melhor atendimento para todos.
*Ricardo Luiz é Gerente de Negócios da Tecvoz, empresa de tecnologia referência nomercado de Circuito Fechado de TV (CFTV). http://www.tecvoz.com.br/ website/
Nenhum comentário:
Postar um comentário