Especialista
da iZettle, fintech sueca voltada a soluções de pagamentos e serviços
financeiros, explica como acontece o roubo dos dados e orienta
sobre o que cliente deve fazer quando for vítima de uma fraude
Já
imaginou consultar o seu saldo bancário e descobrir que está no
vermelho por causa de uma compra que você não realizou? Ou receber a
fatura de um cartão que você nunca teve? Fraudes com cartões de débito e
crédito são um pesadelo para muitos consumidores. De acordo com os
últimos números divulgados pela pesquisa Global Consumer Card Fraud
no ano passado, os consumidores do Brasil só perdem para os mexicanos
nesse quesito: nada menos que 49% dos brasileiros dizem já ter sofrido
algum tipo de fraude com cartões.
Mas como ocorrem as fraudes? E como se prevenir?
Iremar Brayner, líder de risco da iZettle no Brasil – fintech sueca com atuação no país e em mais 11 países na área de serviços financeiros e soluções de pagamento —, dá dicas do que fazer ao descobrir a fraude e explica quais são as principais formas de golpe para evitar aborrecimentos.
Iremar Brayner, líder de risco da iZettle no Brasil – fintech sueca com atuação no país e em mais 11 países na área de serviços financeiros e soluções de pagamento —, dá dicas do que fazer ao descobrir a fraude e explica quais são as principais formas de golpe para evitar aborrecimentos.
1) O fraudador não precisa saber a senha do seu cartão
É
possível fazer compras com um cartão na internet se o
golpista tiver os seguintes dados: número do cartão, código de
segurança (os três dígitos no verso do cartão), validade e o nome do
proprietário da forma como está escrito no cartão. Muitas pessoas
acreditam que o fraudador precisa saber a senha. "Se você perder seu
cartão, por exemplo, quem achá-lo tem todas as informações necessárias
para efetuar transações fraudulentas e poderá fazer isso até que o
bloqueio do cartão seja efetuado", alerta o especialista.
2) A rapidez com que a fraude é denunciada pode fazer toda a diferença
Há
dois tipos de fraude: a utilização indevida de um cartão
existente ou a emissão de um novo cartão usando dados roubados. Em
geral, as instituições financeiras estipulam o prazo de 120 dias para os
gastos indevidos serem contestados. "O mais importante é comunicar ao
banco emissor o quanto antes. Além de evitar que mais transações
fraudulentas sejam realizadas, isso também serve como alerta para o que
banco investigue se outros clientes foram vítimas da mesma fraude ",
afirma Brayner.
3) Não basta apenas fazer a contestação dos gastos
Na
situação em que um cartão foi emitido sem consentimento do
proprietário dos dados, é fundamental registrar um boletim de ocorrência
denunciando que está sendo vítima do crime de fraude. "Existe um
mercado negro de venda de informações pessoais. É possível, por exemplo,
comprar pen drives com dados que podem utilizados para pedir
empréstimos e não os honrar ou cometer crimes como o de falsidade
ideológica. Assim, a polícia precisa ser avisada", adverte.
4) Suspeite das atualizações de dados por e-mail
É
muito comum fraudadores usarem e-mail para obtenção de dados. Mas não
se esqueça: as instituições financeiras nunca pedem atualização de
dados por esse meio. "Observe também que, como eles ainda não tiveram
acesso às suas informações pessoais, não usam seu nome na saudação da
mensagem. Fique atento também ao endereço de e-mail de quem enviou a
mensagem para você, em geral, são criados domínios falsos com nomes
semelhantes aos reais", aconselha Brayner.
5) Os fraudadores são descobertos quando há mudança de hábitos
As
fornecedoras dos serviços de pagamento ficam atentas a atividades fora
do padrão dos clientes e comerciantes. Afinal, na maioria das vezes, os
fraudadores não sabem que perfil de transações o real titular do cartão
costuma efetuar, isso pode estar relacionado a valores,
horários e locais. No caso da iZettle, todas as transações são
monitoradas constantemente. "Para proteger o dinheiro do comerciante e
evitar que ele tenha o cadastro bloqueado ou receba pagamentos
fraudulentos, desenvolvemos tecnologia própria e adaptada para o mercado
brasileiro", explica.
Atenção aos dados
De
acordo Iremar Brayner, a chave para fugir das fraudes é jamais
compartilhar os dados pessoais e financeiros com ninguém, nem mesmo com
familiares e pessoas de confiança. "Memorize os dados em vez de anotar
no verso do cartão, por exemplo, tenha muito cuidado com o que digita
nas redes sociais e com os links dos e-mails que você recebe. A
atenção é tudo", alerta Brayner.
Sobre a iZettle
A
iZettle é a empresa que está reinventando soluções de pagamentos e
serviços financeiros. Fundada em Estocolmo, em 2010, por Jacob de Geer e
Magnus Nilsson, a fintech opera no Brasil desde 2013 e ajuda a
impulsionar micro e pequenos negócios em 12 países: Suécia, Finlândia,
Dinamarca, Noruega, Reino Unido, Alemanha, Espanha, México, Holanda,
França, Itália e Brasil.
A
empresa está em 21º lugar entre as 1.000 empresas que mais crescem na
Europa de acordo com ranking de 2017 do jornal Financial Times.
Está presente também no ranking das 15 melhores e mais inovadoras
fintechs da Europa publicado pela revista Business Insider. Além disso,
foi classificada como uma das empresas de Tecnologia da Informação mais
inovadoras do mundo pelo Technology Pioneers 2015, publicado pelo Fórum
Econômico. Em 2016, a iZettle foi finalista do prêmio ÉPOCA ReclameAQUI —
As melhores empresas para o consumidor, na categoria de Meios de
Pagamentos Eletrônicos.
Informações à imprensa:
Grupo CDI Comunicação e Marketing
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