Com o fim
do ano se aproximando, o comércio vive a expectativa de datas importantes como
o Natal e o Ano Novo, essenciais para aumentar as vendas no período. Mas quando
o assunto é o número de empresas abertas, nem precisa esperar tanto. O último
trimestre apresentou números superiores de solicitação de abertura de comércios
em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Junta Comercial do
Estado.
Entre
julho e setembro de 2016, foram 636 novos negócios. Já nos mesmos meses de
2017, foram 741, o que caracteriza um aumento de 16%. O destaque do período foi
o mês de agosto, que saltou de 184, em 2016, para 289, em 2017, um acréscimo de
57%. Os dados não incluem o registro de Microempreendedor Individual (MEI).
O
comércio de pequeno porte apresentou um aumento de 27%, em relação ao mesmo
intervalo de 2016, enquanto a solicitação de abertura de micro-empresas teve
aumento de 13% em comparação com o ano passado. Já as demais empresas (aquelas
que não se enquadram no Simples Nacional) foram as que mais apresentaram
solicitação de abertura nesse trimestre, em relação a 2016, 30% a mais.
Para a
presidente da Jucern, Sâmya Bastos, o Governo do RN tem apoiado o
empreendedorismo de forma efetiva, com medidas que facilitam a vida de quem
deseja abrir o próprio negócio: "Um bom exemplo disso é o Escritório do
Empreendedor, que integra os órgãos necessários no processo de registro
empresarial em um único espaço e, além disso, ainda dispõe de serviços de
crédito, graças a presença da Agência de Fomento do Estado", destaca
Sâmya.
O aumento
do número de comércios abertos vai ao encontro de um dos principais objetivos
do Governo do Estado que é incentivar a formalização dos empreendimentos.
"A gente sabe que a informalidade dificulta a vida do empreendedor, já que
ele não pode cumprir procedimentos básicos como expedir nota fiscal e obter linhas
de crédito. Então, formalizar o negócio é o primeiro passo para
empreender", ressalta Sâmya Bastos.
O
presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN, Marcelo
Queiroz, acredita que o movimento de abertura de novas empresas reflete um
momento de recuperação da economia. "Temos visto diversos indicadores
neste sentido - como a retomada do crescimento das vendas do varejo, a redução
da inflação e a queda nas taxas de juros médios praticados pelo mercado. O
crescimento no número de novas lojas ratifica esta nossa percepção de que
terminaremos este ano com um cenário bem melhor do que terminamos 2016 ou mesmo
do que começamos 2017", pontua Marcelo.
Comunicação Junta Comercial do Estado
3232-2957/ 99625-5324
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