Obstetra e ginecologista Élvio Floresti Junior explica os riscos da doença

Dia
26 de abril é conhecido como o Dia Nacional de Prevenção e Combate
à Hipertensão Arterial. Um em cada quatro brasileiros sofre com a
doença e tudo isso é causado por vários motivos, dentre eles o estresse,
diabetes, obesidade, alimentos ricos em sódio e sedentarismo. Isso
causa um aumento da força (pressão) do sangue contra as paredes dos
vasos sanguíneos, podendo causar infartos, derrames, insuficiência renal
e danos hepáticos.
Já
em mulheres grávidas a atenção deve ser maior, pois gestantes têm
pré-disposição a adquirir a doença. Uma vez que ela surge, comumente a
partir do quinto mês, e, diagnosticado no pré-natal, a hipertensão
gestacional permanece pelo resto da gravidez, mas costuma a desaparecer
dentro das 12 primeiras semanas após o parto e se não controlada pode
vir a se tornar crônica. As primigestas são mais propensas.
"O
acompanhamento da hipertensão da gestação deve ser feita e tratada. A
primeiro momento sem o uso de medicamentos e somente pelo controle da
alimentação, peso e repouso. Se não for amenizada deve partir para
medicamentos. Porém, todo controle deve ser feito por um profissional
médico", afirma o obstetra e ginecologista Élvio Floresti Junior.
A hipertensão da gestante é chamada de pré-eclâmpsia,
que é o aumento da pressão arterial e a eliminação de proteína pela
urina. E nos casos mais graves, pode chegar a eclampsia, que é o
aparecimento de convulsões e agravamento do quadro clinico, chegando ao
coma e a morte materna", explica o especialista.
Mulheres que já apresentam caso de hipertensão antes de
engravidar devem manter o uso adequado dos medicamentos que sejam
compatíveis com a gravidez para que não ocorra um aumento e se instale a
pré-eclampsia ou até mesmo a eclampsia.
Uma
dúvida que deve ser esclarecida, até onde a hipertensão é risco para o
bebê? "Para o feto, há o risco de nascer prematuro, retardo de
crescimento intrauterino e em casos mais graves pode ocorrer lesões
neurológicas e até morte perinatal", alerta o ginecologista.
Sobre o especialista
Doutor
Élvio Floresti Junior é ginecologista e obstetra formado pela
Escola Paulista de Medicina desde 1984. Possui título de
especialista em ginecologia e obstetrícia pela Febrasgo (Federação
Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e título de
especialista em colposcopia. Além disso é especializado em histerectomia
vaginal sem prolapso uterino [sem necessidade de corte abdominal e está
atualizado com as últimas técnicas cirúrgicas como sling vaginal
Realiza pré-natal especializado e atua em gestações de alto risco.
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