Portaria
foi publicada no Diário Oficial do Estado desta terça (8). Secretaria
também determinou instauração de processo administrativo para apurar a
regularidade da contratação.

Polícia Militar do RIo Grande do Norte (Foto: Demis Roussos/Governo do RN)
O governo do Rio Grande do Norte suspendeu o contrato com a instituição
responsável pela organização do concurso para a ocupação de 1.000 vagas
de praças da Polícia Militar. A decisão foi oficializada nesta
terça-feira (8) por meio da publicação de uma portaria no Diário Oficial
do Estado.
Além de suspender a execução do contrato administrativo nº 31/2017,
firmado entre o Estado e o Instituto Brasileiro de Apoio e
Desenvolvimento Executivo (Ibade), o governo determinou a instauração de
um processo administrativo para apurar a regularidade do contrato. A
portaria é assinada pelo secretário de Administração e Recursos Humanos,
Cristiano Feitosa.
Ainda conforme a portaria, a decisão segue a recomendação do Ministério
Público, e também leva em consideração que o edital está suspenso desde o
dia 26 de janeiro. O governo ainda considerou que "é dever da
Administração Pública zelar pela legalidade dos seus atos".
A portaria ainda determina que seja expedito um memorando ao presidente
da Comissão do Concurso e ao coordenador de Compras Governamentais para
que prestem esclarecimentos "que entenderem necessários".
Histórico
Lançado no dia 16 de janeiro, o concurso foi suspenso depois que a
Justiça determinou alterações e republicação no edital. Essa decisão
atendeu a um pedido do Ministério Público, que considerou que o edital
apresenta irregularidades no que se refere ao requisitos para
investidura no cargo, infringindo a Lei Complementar nº 613, sancionada
pelo próprio governador no dia 3 de janeiro de 2018 e que entra em vigor
no próximo dia 4 de abril, data em que o concurso público ainda não
estará concluído. Pela nova lei, é exigido ensino superior para ingresso
na PM.
Outro problema é que a avaliação psicológica, também exigida na nova lei, não estava prevista no edital.
Em abril, o governo publicou orientações para os candidatos que já
tinham feito as inscrições receberem de volta a taxa que foi paga. O
prazo para solicitar a devolução acaba no dia 23 de maio.
G1 RN.
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