Em época de preparação para os vestibulares de inverno e ENEM poucos lembram do equilíbrio entre mente, corpo, e estudos
Os
números são assustadores 56% dos alunos brasileiros estão entre os que
ficam mais estressados pela alta carga horária de estudos. Além disso, o
país ocupa o segundo lugar no ranking de 180 países pesquisados, no
quesito ansiedade. A pesquisa foi apresentada pelo Programa de
Avaliação Internacional de Estudantes da Organização para Cooperação
Desenvolvimento Econômico (OCDE). O pior desse cenário é que esses
transtornos continuam com a entrada dos jovens nas universidades.
De
acordo com a pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Dirigentes
das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), 30% dos alunos
das Universidades federais do Brasil procuram atendimento psicológico e
10% fazem uso de medicamento psiquiátrico. Além disso, as tentativas de
suicídio aumentaram, segundo a Lei de Acesso à informação.
Assim,
fica a pergunta como equilibrar vida pessoal, estudantil e
profissional dos nossos jovens? O período da infância para o Ensino
Médio passa muito rápido e esse estudante tem a pressão de escolher a
sua carreira com 17 anos de idade. É fato que é preciso "correr atrás",
estudar, e etc, mas o lazer e ter bons relacionamentos nessa transição é
o que fará esse jovem ser feliz antes de tudo e conseguir optar por uma
profissão que realmente faça sentido para ele.
Logo,
pais, professores, dirigentes estudantis, e os próprios alunos(a) podem
adotar algumas ações para tornar mais benéfico o convívio entre
responsabilidades e qualidade de vida.
Augusto Jimenez,psicólogo da Minds Idiomas, aponta 5 dicas que utiliza na Minds Idiomas com os mais de 10.000 estudantes:
1) É importante fazer "nada" e não se sentir culpado(a)
Na
era tecnológica em que tudo é para agora e ganha "likes" quem está
fazendo algo, fazer "nada" é um ato revolucionário e bom para o seu
cérebro. É claro que é preciso prudência nas horas\períodos dedicados ao
descanso. Recomenda-se após um dia de trabalho e estudos tirar pelo
menos uma hora para relaxar e não se cobrar por isso. Lembre-se que a
criatividade é fruto do descanso mental e não do excesso de ações.
2)
Organize as horas que dedicará para os estudos e monte uma grade das
disciplinas com essas horas estipuladas em um local visível
Isso
pode ser feito em uma cartolina ou qualquer outro material. Quando você
organiza a sua semana e a quantidade de tempo que despenderá com os
estudos e trabalho fica mais fácil cumprir com o combinado. Além disso,
você enxergará quais as "janelas" que tem, ou seja quais os períodos que
pode incluir uma atividade de lazer ou mesmo o descanso que mencionei
na primeira dica.
3) Participe dos grupos de apoio nas redes sociais
Há
alguns grupos organizados pelos próprios alunos de várias
universidades para debaterem como se sentem no período do vestibular e
enquanto cursam a faculdade. É aberto ao público e caso o seu tempo
esteja "apertado" há vários relatos e debates nas próprias redes que
podem te ajudar. Lembre-se que ansiedade e depressão são assuntos sérios
e buscar ajuda com quem está vivendo a mesma situação pode te ajudar.
Um desses grupos que faz ciclo de palestras periodicamente é a Frente
Universitária de Saúde Mental. Foi criado em 2017 por alunos de
faculdades públicas e privada. Acesse a página do Facebook deles e fique
antenado(a) aos dias dos eventos.
4) Busque um psicólogo
A
boa saúde mental é bem mais do que a ausência de alguma doença
psíquica\ neurológica. Ela também está associada ao seu bem- estar e
serenidade. Assim, se você está tendo picos de ansiedade, está travando
uma batalha diária para se sentir feliz, e\ou encontrar significado no
dia a dia procure um psicólogo. E caso a grana esteja "curta" opte pelos
atendimentos psicológicos das Universidades. É gratuito.
5) Docentes: façam a sua parte
Uma
das principais queixas dos estudantes é a falta de compreensão dos
professores. Muitos não sabem o porquê do aluno(a) estar com faltas,
muitas vezes frequentes, e não compartilham a ausência e\ou mudança de
comportamento do jovem com os dirigentes e colegas da escola. Observem
os seus estudantes e qualquer indício de mudança de atitudes deles
converse na escola para tomar as atitudes necessárias. Entre elas
conversar com o aluno e caso seja necessário envolver os pais. Na Minds
temos essa roda de conversa semanalmente. É importante outras escolas,
de idiomas ou não, adotarem essa medida.
Sobre a Minds IdiomasCom 10 anos de existência o
segredo da rede de idiomas Minds é a tecnologia alinhada ao olho
no olho. Com mais de 70 escolas em todo país, a Minds foi à primeira
rede a implantar o ensino do inglês em tablets mantendo os livros
físicos. Com professores especialistas na captação de conteúdo, a CEO
Leiza Oliveira, tem a consciência que a forma de aprendizado de cada
criança e adulto é individual. Por isso, utiliza de psicologia no ensino
com técnicas como Meditação e Mindfulness, além de Gameficação,
Quadrinhos, Board Games e muito mais. O tempo de duração do curso da
Minds é de 18 meses.
Para mais informações editoriais, contatar: Interface de comunicação da rede Minds IdiomasJuliana Queissada- juliana.queissada@
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