Por
meio da consulta pública disponível até 31/07, pacientes, familiares e
profissionais da saúde poderão influenciar recomendação final para
incorporação de terapia no SUS
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São Paulo, julho de 2018 –
Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) é uma doença rara e progressiva que
prejudica a capacidade pulmonar dos pacientes, apresentando taxa de
sobrevida pior do que muitos tipos de cânceri.
A condição provoca o enrijecimento dos pulmões, que vão gradativamente
formando cicatrizes e perdendo a elasticidade, o que compromete a função
pulmonar causando falta de ar. O acesso ao tratamento adequado
tem sido um grande desafio para pacientes e familiares, já que
até o momento o Sistema Único de Saúde não possui um protocolo de
tratamento para FPI.
Aprovado
pela ANVISA em 2015, o medicamento antifibrótico Nintedanibe, tem a
capacidade de desacelerar a perda de função pulmonar em até 50%ii
e diminuir as crises de piora súbita, impedindo a multiplicação das
células que causam a fibrose do tecido pulmonar. O Dr. Adalberto Rubin,
pneumologista da Santa Casa de Porto Alegre (RS), reforça a relevância
da inovação: "Trata-se do primeiro medicamento para o tratamento da FPI
disponível no Brasil. Além da segurança, essa terapia representa uma
opção conveniente para os pacientes com indicação de um comprimido duas
vezes ao dia".
Atualmente,
no SUS o paciente não dispõe de nenhum tratamento específico para FPI,
essa situação pode mudar, já que a Comissão Nacional de Incorporação de
Tecnologias (CONITEC) acaba de abrir uma consulta pública sobre a
inclusão de Nintedanibe no tratamento da Fibrose Pulmonar Idiopática no
Sistema Único de Saúde. Ainda que a decisão preliminar da CONITEC seja
pela 'não incorporação', as contribuições da sociedade civil podem
influenciar a recomendação final da instituição. A avaliação é então
encaminhada para a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos do Ministério da Saúde, responsável pela decisão final
de incorporar ou não o medicamento ao SUS.
As
consultas públicas têm como objetivo ampliar a discussão sobre o
assunto e promover a participação da sociedade nos processos de tomada
de decisões do governo sobre políticas públicas. Todo e qualquer cidadão
pode participar. Trata-se de uma oportunidade para a sociedade se
manifestar e contribuir para o acesso ao primeiro medicamento disponível
para tratar pacientes brasileiros que sofrem dessa terrível condição.
A consulta estará aberta até o dia 31/07. Para o envio de contribuições, o interessado deve acessar o site http://conitec.gov.br/
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A Boehringer Ingelheim
A
Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e
possui cerca de 50.000 funcionários globalmente. Atua há mais de 130
anos para trazer soluções inovadoras em suas três áreas de negócios:
saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2017, obteve
vendas líquidas de cerca de € 18,1 bilhões e os investimentos em
pesquisa e desenvolvimento corresponderam a 17% do faturamento
líquido (mais de € 3 bilhões). No Brasil há mais de 60 anos,
a Boehringer Ingelheim possui escritórios em São Paulo e
Campinas, e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. A
empresa recebeu, em 2018, pelo segundo ano consecutivo, a
certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores
empregadoras do mundo por seu diferencial nas iniciativas de
recursos humanos. Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.
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INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA: |
Bárbara Gaspar – barbara.gaspar@edelman.com
Telefone: 11 3060 3136
Nahia Rosa – nahia.rosa@edelman.com
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