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"Forró do Gago", no Bairro Cajazeiras, em Fortaleza. (Foto: Cinthia Freitas/G1CE)
A Polícia
prendeu nesta quinta-feira (5) um dos suspeitos de ser mandante da
chacina do Gago, a maior matança já registrada no Ceará, com 14 mortes.
Misael de Paula Moreira de 26 anos, está na lista dos mais procurados do
Ceará e foi abordado na Rua Eduardo Perdigão, no Bairro Parangaba,
quando foi preso. Durante a ação, foram apreendidas uma pistola calibre 9
mm, carregadores, com 31 munições, dois aparelhos celulares e R$ 1.400
em dinheiro.
Em 27 de
fevereiro, uma quadrilha invadiu casa de show conhecida como Forró do
Gago, onde supostamente estariam membros de facção rival e atirou contra
dezenas de pessoas, matando 14. Não há confirmação se as vítimas são
membros de grupos criminosos.
Equipes da
Coordenadoria da Inteligência acompanhavam o suspeito e acionaram os
militares do Comando Tático Motorizado (Cotam) do Batalhão de Polícia de
Choque (BPChoque), quando o suspeito estava nas proximidades do ginásio
da Parangaba.
Com a
aproximação dos policiais, Misael tentou fugir, mas foi preso em
seguida. Ele e outras duas pessoas, uma mulher e um homem, foram
encaminhados para a sede da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas
Organizadas (Draco), da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), para a
realização dos procedimentos cabíveis.
Outras prisões
Outras 10
pessoas já haviam sido presas por suspeita de participação na Chacina do
Forró do Gago. Em fevereiro, foram cumpridos mandados de busca e
apreensão em um apartamento no Bairro Cocó, em Fortaleza. No local, foi
preso Deijair de Sousa Silva, de 29 anos, conhecido como “De Deus”. Ele
também é apontado como um dos mandantes do crime.
Conforme
testemunhas relataram a policiais, vários homens armados em três
veículos dispararam em que viam pela frente. Entre as vítimas estavam um
trabalhador que vendia cachorro-quente em frente ao local e um
motorista de Uber que deixava passageiro na festa.
Além das
vítimas, pelo menos 18 pessoas ficaram feridas no tiroteio dentro do
clube. No dia do crime, o governador do Ceará, Camilo Santana,
classificou o ato como "selvagem e inaceitável".
G1 CE.
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