A Polícia Federal
deflagrou hoje, 26/02, na cidade de Mossoró, Região Oeste Potiguar, a 290
km da capital, a Operação Tu Quoque Brute*,
visando apurar suposta prática de atos de corrupção por parte de um servidor do
Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), que era o responsável pelos
procedimentos licitatórios na Penitenciária Federal daquela cidade.
A
mencionada investigação apura indícios de que um agente penitenciário federal
solicitou vantagem financeira (propina) de uma empresa para tornar possível a
formalização de contrato junto àquela unidade prisional e, para isso, teria falsificado
documentos públicos e dispensado, indevidamente, o processo legal de licitação.
Cerca de
20 policiais federais cumprem seis mandados judiciais de busca e apreensão
expedidos pela 8ª. Vara da Justiça Federal em Mossoró, além de um mandado de
prisão preventiva, um mandado de intimação e um mandado de intimação de
cautelar diversa de prisão.
Todos os supostamente
envolvidos responderão pela prática dos crimes de corrupção passiva e falsidade
ideológica, cujas penas somadas podem chegar a 17 anos de reclusão e, ainda,
pelo crime de dispensa de licitação, com penas de até 5 anos de detenção, além
de multa.
Não haverá
entrevista coletiva de imprensa.
(*) Escrita em Latim, o nome da operação é
alusivo ao fato de uma pessoa trair a confiança de outra, cuja expressão tem
origem ligada à história da Idade Antiga, quando o imperador romano Júlio César
foi vítima de uma conspiração para tirá-lo do cargo. Entre eles estava o seu
filho adotivo Marcus Brutus. O complô resultou no assassinato do imperador que
na hora da morte, reconheceu o filho entre os seus algozes e proferiu a frase:
"Até tu, Brutus?".
Comunicação Social da Polícia Federal no Rio Grande do Norte
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