Os 11 líderes transferidos para Mossoró fazem parte da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC)
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Com essa nova transferência, já são 46 líderes do PCC transferidos do Ceará para o RN em 2019. Foto: Ministério da Justiça |
11 chefes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC)
foram transferidos para uma cadeia federal de segurança máxima, na
madrugada deste sábado, 25. A decisão foi tomada na tarde da última
quarta-feira, 22, pela Justiça Estadual. Os detentos foram para a
Penitenciária Federal em Mossoró (RN), de maneira provisória.
A reportagem teve acesso ao documento sobre a medida. De início, foi
solicitado a transferência para a Penitenciária Federal em Campo Grande,
Mato Grosso do Sul. No entanto, de modo temporário, os presos foram
para a Penitenciária de Mossoró até a “adoção de providências pelo
Departamento Penitenciário Nacional”. A ida emergencial para a
Penitenciária de Campo Grande deve ocorrer no prazo máximo de 60 dias.
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas
(Gaeco) do Ministério Público do Ceará (MPCE), pediu a transferência de
21 detentos. No entanto, a Justiça concedeu somente de 11. Entre os
nomes rejeitados pelo juiz federal de Mossoró (RN) está o de Francisco
Márcio Perdigão, um dos mais atuantes chefes do tráfico do Ceará.
Durante a onda de ataques das facções no Ceará em janeiro deste ano, a
Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) isolou 30 presos do PCC.
21 membros do Comando Vermelho (CV) e 15 do Guardiões do Estado (GDE)
foram realocados para outro presídio federal durante os atentados no
Estado, já que eles tinham sido acusados pelos ataques.
Passando na Hora.
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