
A
amamentação, ato de nutrir o bebê por meio do peito da mulher, é capaz
de promover repercussões extremamente positivas ao estado nutricional da
criança, protegendo-o de infecções e auxiliando em seu desenvolvimento
neuropsicomotor. Amamentar é bom não só para a saúde do bebê, mas também
para a saúde
da mulher. Dentre as vantagens, a amamentação auxilia na diminuição do
sangramento pós-parto evitando, assim, problemas como possibilidades de
anemia, desenvolvimento de câncer de mama e de ovário e diabetes.
A
OMS, endossada pelo Ministério da Saúde do Brasil, recomenda
aleitamento materno por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros
seis meses. Estudos apontam ainda que a nutrição via aleitamento
materno dispensa a necessidade de iniciar a introdução alimentar no bebê
antes dos seis meses, por não apontar vantagens significativas em
suplementar
a demanda da amamentação com alimentos.
Nos
primeiros dias a produção de leite é reduzida. Com alto valor
nutritivo, o chamado colostro é suficiente para atender às necessidades
do bebê. Com a amamentação diária, logo nos primeiros meses, o bebê
ainda não terá horário para mamar e deve ser alimentado sempre que
quiser. Este momento é chamado de
"livre demanda" e, ao contrário do que algumas mães pensam, o leite
materno nunca será fraco para prover os nutrientes necessários, pois é
adequado ao desenvolvimento do bebê.
Com
o tempo, a mãe já será capaz de definir os horários de amamentação do
bebê e criar uma rotina, desenvolvendo as primeiras adaptações
disciplinares da criança necessárias para o bom funcionamento de seu
organismo. Uma dica para as mães que estão tendo contato com a
amamentação pela primeira vez
é esvaziar a mama por completo para, depois, oferecer a outra. Essa ação
é importante, pois durante a mamada, a quantidade de gordura do leite
aumenta. Caso o bebê não tome o leite do fim da mamada, que tem mais
gordura, ele pode sentir fome logo em seguida.
A
partir dos seis meses é indicada a introdução alimentar com opções
saudáveis como frutas ou conforme recomendação médica e até os dois anos
de idade não há necessidade de oferecer outro tipo de leite à criança.
A melhor posição para amamentar
Para
maior conforto e interação entre os dois, o bebê deve estar virado para
a mãe, bem próximo ao seu corpo ficando completamente apoiado e com os
braços livres. A cabeça deve ser posicionada de frente para o peito com o
nariz de frente ao mamilo da mãe.
Fique
atento: coloque o bebê para sugar apenas quando ele abrir bem a boca.
Quando o bebê pegar o peito, seu queixo deve encostar na mama com os
lábios para fora de modo que o nariz fique livre. Ele deve abocanhar,
além do mamilo, o máximo possível da parte escura da mama (aréola). Por
fim, cada bebê tem seu próprio ritmo de mamar, o que deve
ser respeitado.
Dicas para as mães
Chupetas,
bicos e mamadeiras podem levar o bebê a rejeitar o peito da mãe, além
de causar problemas nos dentes, na fala e na respiração. Portanto, é
recomendado que evitem estas opções. Outro ponto importante é evitar a
automedicação, já que alguns medicamentos podem interferir diretamente
na amamentação e
qualidade do leite. E por fim, dietas para emagrecimento sem
acompanhamento de um especialista também não são indicadas, já que a
mulher que amamenta precisa manter uma alimentação saudável.
Artigo por Vanessa Tini, professora do curso de Fisioterapia da unidade Anhanguera Asa Norte – Shopping ID.
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